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Vamos falar da Primeira Lei Espiritual do Sucesso?



Um dos livros mais reveladores para mim, que esclareceu muitos pontos de exclamação que eu tinha na minha cabeça, que preencheu muitos buracos do quebra-cabeça do meu conhecimento sobre o mundo e sobre como ele funciona, é o livro "As Sete Leis Espirituais do Sucesso", escrito pelo médico indiano e professor de ayurveda, Deepak Chopra.


É um livro bastante revelador e também bastante simples. 

É um livro relativamente fino, poucos páginas, de fácil leitura, mas que possui diversos véus de compreensão.

Eu já li inúmeras vezes esse livro. 

Mas é impressionante como em cada leitura eu compreendo algo com mais profundidade.


Existem tantas camadas de compreensão desse livro, que seria possível falar por dias sobre cada uma das sete leis espirituais que ele trata.

Mas, as três primeiras leis espirituais do sucesso que Deepak Chopra aponta, se destacam 

porque elas representam exatamente o propósito do Projeto Tempo de Meditar.


Essas três primeiras leis representam:

A autoconsciência: conhecer a si mesmo

A meditação: sintonizar na intenção adequada; e

A transformação: agir para ativar o processo de transformação.


Nessa primeira parte, vou falar somente sobre a Primeira Lei Espiritual do Sucesso. 

E essa Primeira Lei Espiritual do Sucesso representa a autoconsciência. 

O poder que o "conhecer a si mesmo" desperta dentro de nós e no mundo.

Essa primeira lei espiritual do sucesso representa as raízes de quem somos verdadeiramente em nossa essência.

E representa também toda a capacidade que nós já possuímos, mas que precisamos conhecer e que precisamos aprender a usar.


A Lei Espiritual nº 01 é a Lei da Potencialidade Pura

Para entender essa lei, é preciso antes compreender que o mundo é composto por dois universos que coexistem. 

São dois universos que existem ao mesmo tempo e no mesmo lugar.


Um desses universos é perceptível pelos nossos sentidos. 

Ou seja, um desses universos nós podemos ver, cheirar, sentir, tocar, ouvir.


E como nós podemos perceber esse universo, nós também podemos avaliar ele, nós podemos estudar as forças que regem esse universo. 

Assim, nós podemos entender a lei da gravidade, porque percebemos que as coisas caem quando soltamos elas no ar. 

Nós podemos perceber que existe ar, porque aspiramos e expiramos alguma coisa, e conseguimos perceber que esse ar ocupa espaço, porque ele enche os nossos pulmões.

Nós podemos perceber que existem outros planetas além do planeta Terra, porque nós conseguimos enxergar as estrelas, o sol, a lua.


Nesse universo perceptível aos nossos sentidos, nós conseguimos de alguma forma perceber tudo o que existe. 

E como conseguimos perceber essas existências, nós podemos analisar, estudar, compreender como tudo que existe nesse universo funciona.


O outro desses universos não é perceptível pelos nossos sentidos. 

Ou seja, esse outro universo que existe nós não podemos ver, nem cheirar, nem sentir, nem tocar e nem ouvir.

E como nós não conseguimos de forma alguma perceber de forma convencional tudo o que existe nesse outro universo, nós também não podemos analisar, não podemos estudar e não podemos compreender de forma convencional como tudo o existe nesse outro universo funciona.

Leis diferentes regem esse outro universo, forças diferentes regem esse outro universo.

Porque esse outro universo possui qualidades diferentes do universo que conhecemos e que percebemos.

E esse universo pode ser chamado de universo espiritual. 

E para compreendermos as leis que regem esse universo espiritual, nós precisamos abrir mão dos nossos  5 sentidos e ativar outra modalidade de percepção do mundo.

Devemos ativar a nossa percepção além dos nossos sentidos, devemos perceber além dos nossos paradigmas.

E a primeira lei que rege esse universo espiritual, segundo Deepak Chopra é a Lei da Potencialidade Pura.

Essa lei diz que existe nesse outro universo não perceptível pelos nossos sentidos, um campo de força de potencialidade pura. 

Como um campo de gravidade, ou um campo magnético.

Quando alguma coisa entra nesse campo de força de potencialidade pura, ele passa a ser influenciado por essa força. 

Da mesma forma que um objeto é influenciado pela força da gravidade quando entra no seu campo de atuação. 

Da mesma forma que um objeto metálico é influenciado e puxado pela força magnética de um imã, quando entra no seu campo de força.

E essa força é uma força de criatividade infinita.

E criatividade significa capacidade de criar. 

Ou seja, essa força é uma força de infinita capacidade de criação.

Quando algo está dentro desse campo de força de criatividade infinita, tudo se torna possível de ser criado.

Essa força de criatividade infinita é, portanto, o embrião de toda e qualquer criação. 

E o campo sobre o qual essa força de criatividade infinita age é como se fosse o útero, é o lugar onde esses embriões podem ser gerados e onde eles podem se desenvolver.


E isso acontece porque esse campo de força desperta a potencialidade que todas as coisas possuem dentro de si.

Assim como uma semente possui dentro dela a potencialidade de se tornar uma árvore.

Mas esse potencial que a semente tem dentro de si, precisa ser despertado.

Por isso é um campo de potencialidade pura.

Por isso é uma força de criatividade infinita.


Mas como podemos fazer para entrar nesse campo de potencialidade pura?

Como podemos fazer para permitir que essa força atue sobre nós?

Como podemos fazer para que possamos usufruir dessa capacidade de criação infinita? 

Como podemos fazer para plantar os embriões das nossas ideias dentro desse campo de força que desperta a potencialidade de todas as coisas?

A resposta é bastante simples. Mas o caminho é bastante difícil.

Nós podemos entrar nesse campo de potencialidade pura por meio do autoconhecimento.

A porta de entrada para usufruir dessa força de criatividade infinita é a autoconsciência.

É o conhecimento sobre si mesmo.

Segundo Deepak Chopra:


"É no conhecer-se que reside a capacidade de realização de todos os sonhos.

O campo da potencialidade pura é o próprio eu.

Quanto mais você busca a sua verdadeira natureza, o seu próprio eu, 

mais você se aproxima do campo da potencialidade pura."


Então nós entramos no campo de potencialidade pura quando desenvolvemos o autoconhecimento, porque nós começamos a ativar, a despertar, a nutrir as nossas características essenciais. 

Pelo autoconhecimento nós começamos a trazer para a superfície quem verdadeiramente somos. 

Tiramos de dentro de nós a nossa essência, a nossa alma, e expomos a nossa essência, a nossa alma para o mundo.

E quando fazemos isso, nós ativamos todo o potencial que temos guardado dentro de nós.

E quando nós ativamos toda a nossa potencialidade, nós somos influenciados pela força da criatividade infinita.


E como podemos saber se estamos ou não dentro desse campo de potencialidade pura?

Como que podemos saber se nós estamos sendo ou não influenciados pela força da criatividade infinita?


Para analisarmos se estamos atuando dentro desse campo de força ou não, nós precisamos analisar se o nosso cérebro está funcionando pelo sistema operacional da "Auto-Referência", ou se ele está funcionando pelo sistema operacional do "Objeto-Referência".


Como assim?

O nosso cérebro é como um computador. 

Ele é formado pelo hardware, que são todos esses materiais que compõem o computador e o cérebro. 

No computador o hardware são a carcaça, os botões, a tela, os chips, a placa de vídeo, o mouse, os cabos. 

No cérebro o hardware são os nossos músculos, ossos do crânio, os nervos, as células, os neurônios. 


Mas o computador e o cérebro também são formados pelo software, que é o sistema utilizado para processar as informações recebidas tanto pelo computador, como pelo cérebro.

No computador o software é o sistema operacional que pode ser o Windows, o Linux, o iOS. 

O mesmo computador pode processar as informações que recebe utilizando sistemas operacionais diferentes.

Mas é o sistema operacional que determina como cada informação recebida será processada, como ela será traduzida, como ela será percebida.

O nosso cérebro, por sua vez, pode processar as informações que recebe do mundo perceptível por meio de dois sistemas operacionais: ou ele utiliza o sistema operacional da "Auto-Referência", ou ele usa o sistema operacional do "Objeto-Referência".


Assim, os nossos pensamentos, as nossas emoções e as nossas ações podem estar sendo conduzidas por um modo de ser e de ver o mundo, chamado de "Auto-Referência".

Ou os nossos pensamentos, as nossas emoções e as nossas ações podem estar sendo conduzidas por outro modo de ser e de ver o mundo, que é chamado de "Objeto-Referência".

Quando pensamos, sentimos e agimos com base na Auto-Referência, nós temos como ponto de referência interior, como ponto central da nossa atenção interna, o nosso ESPÍRITO.

Quando pensamos, sentimos e agimos com base no Objeto-Referência, nós temos como ponto de referência interior, como ponto central de nossa atenção interna, o nosso EGO.

Quando pensamos, sentimos e agimos com base na Auto-Referência, o nosso objetivo primordial é desenvolver o NOSSO VERDADEIRO EU. 

Mas quando pensamos, sentimos e agimos com base no Objeto-Referência, o nosso objetivo primário é desenvolver a NOSSA MÁSCARA SOCIAL.

Quando pensamos, sentimos e agimos com base na Auto-Referência, nós agimos SEM TEMER OS DESAFIOS, porque nós sabemos que são os desafios que fortalecem quem somos.

Nós RESPEITAMOS TODAS AS PESSOAS e seres, porque sabemos que todas elas estão enfrentando os seus próprios desafios.

Quando o nosso sistema operacional é a Auto-Referência, nós NÃO NOS SENTIMOS INFERIORES A NINGUÉM, porque não existe qualquer razão para se fazer comparações. 

Mas, quando pensamos, sentimos e agimos com base no Objeto-Referência, nós agimos EM BUSCA DE APROVAÇÃO, porque segundo esse sistema operacional, segundo a forma como ele analisa as informações que o cérebro recebe do mundo, nós necessitamos do "ok" dos outros.

Nós agimos EM BUSCA DE CONTROLE, porque dependemos dos outros para nos sentirmos satisfeitos.

Nós agimos EM BUSCA DE PODER, porque vivemos com medo de sermos controlados pelos outros.

Então, se nós podemos entrar nesse campo de potencialidade pura por meio do autoconhecimento, 

Se a porta de entrada para usufruir dessa força de criatividade infinita é a autoconsciência, 

O nosso cérebro precisa  estar funcionando pelo sistema operacional da "Auto-Referência", e não pelo sistema operacional do "Objeto-Referência".


Ou seja, para que possamos entrar nesse campo de potencialidade pura, onde tudo e qualquer coisa pode ser criada, nós devemos perceber as informações que recebemos do mundo por meio da Auto-Referência e não do Objeto-Referência.


O nosso objetivo primordial deve ser desenvolver o NOSSO VERDADEIRO EU. 

Os nossos pensamentos, sentimentos e ações não devem TEMER OS DESAFIOS, porque devemos compreender que eles nos fortalecem.

Nós devemos RESPEITAR TODAS AS PESSOAS e seres, porque devemos compreender que todos estão nos seus próprios caminhos de fortalecimento.

Nós não devemos NOS SENTIR INFERIORES A NINGUÉM, porque quando o meu ponto de referência sou eu, as equiparações não significam nada.


Mas como podemos controlar para pensarmos, sentirmos e agirmos com base na Auto-Referência, e assim ficarmos dentro desse campo de potencialidade pura?

Como podemos manter a nossa percepção de mundo por meio da Auto-Referência se o nosso cérebro insiste em avaliar tudo por meio do Objeto-Referência?

Como podemos fazer isso se o nosso Ego insiste em se sobrepor ao nosso espírito?

Se a nossa máscara social é mais forte do que o nosso verdadeiro eu?


O nosso diálogo interno está sempre turbulento, porque nós estamos sempre em conflito sobre qual sistema operacional devemos deixar nos conduzir.


Por vezes pensamos, sentimos e agimos com base na Auto-Referência. 

Então nós nos preocupamos com o nosso espírito, buscamos o nosso verdadeiro eu, e concentramos os nossos esforços em nosso desenvolvimento pessoal.

Outras vezes, nós acreditamos que devemos ser e agir com base no Objeto-Referência.

Então nós somos movidos pelo nosso ego, mantemos a nossa máscara social, e concentramos os nossos esforços em sermos aprovados pelo mundo.


Mas, para superar essa turbulência do diálogo interior, existem 4 coisas que nós podemos fazer e que nos mantêm no caminho do autoconhecimento, que mantêm o nosso cérebro processando as informações que recebe por meio da Auto-Referência.

E essas 4 coisas são:

  1. Entregar-se diariamente a momentos de silêncio

  2. Praticar a meditação

  3. Evitar julgamentos

  4. Viver em contato com a natureza

Essas 4 práticas, esses 4 hábitos, essas 4 coisas quando são feitas com habitualidade, mantêm o nosso cérebro focado no autoconhecimento, na Auto-Referência, diminui a força do ego e aumenta a nossa força espiritual.

Assim, entramos no campo de potencialidade pura, e passamos a ser influenciados pela força da criatividade infinita.


E como podemos colocar isso em prática para ficarmos dentro do campo de potencialidade pura?


No livro, Deepak Chopra explica como aplicar essa lei durante a prática da yôga. 

Mas, a mesma explicação pode ser aplicada para qualquer coisa que estejamos fazendo.


Segundo Deepak Chopra:


"Quando estiver praticando as posturas da yôga,

leve a atenção para o espaço silencioso dentro de você entre cada movimento e cada posição.

Permaneça em um estado de testemunha atenta enquanto executa cada postura,

cultivando a experiência de ter a consciência nessa esfera não-localizada de potencialidade pura,

enquanto se envolve em atividades localizadas no tempo e no espaço."

Assim também devemos aplicar essa lei durante qualquer coisa que estejamos fazendo. 

Se estivermos trabalhando, devemos colocar a atenção total no que estamos trabalhando.

Se estivermos com os nossos filhos, devemos colocar a nossa atenção total naquele momento.

Se estivermos treinando corrida, devemos colocar a nossa atenção total no nosso treino.


A chave é ficarmos plenamente atentos a tudo o que estamos fazendo em determinado momento. 

É nos mantermos presentes para aquele momento, é percebermos as sutilezas daquele momento e como ele nos influencia.

É ficarmos atentos ao que nós estamos fazendo e pensando naquele determinado momento, a como nós estamos influenciando aquele espaço de tempo.

Para fechar essa análise da Lei da Potencialidade Pura, resta falar sobre algumas das suas características.

Essa lei é representada pelo dia da semana de Domingo.

Que é o primeiro dia da criação.


O mantra que rege essa Lei da Potencialidade Pura é "OM BHAVAM NAMAH"

Que significa "Eu sou a existência absoluta"


O chacra da Lei da Potencialidade Pura é o SÉTIMO chacra, localizado no córtex cerebral, e influencia a glândula pineal.

É o chacra da CONSCIÊNCIA, conhecido como SAHASWARA.

E esse chacra é visualizado como uma flor de lótus no alto da cabeça.

A cor desse chacra é violeta.

E o seu mantra é AUM.


Este chacra está associado ao sentimento da compaixão proveniente do fato de reconhecermos o outro como um reflexo de nós mesmos.

O sentido desse chacra é a luz interior que se irradia da chama eterna da Sabedoria Sagrada.


TEMPO DE MEDITAR | Daiana Oliveira

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