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Vamos falar sobre a Terceira Lei Espiritual do Sucesso?



A Terceira Lei Espiritual do Sucesso, segundo a estrutura proposta por Deepak Chopra, é a Lei do Carma, a Lei de Causa e Efeito.

Essa lei diz que toda ação gera uma força energética que retorna para nós com as mesma qualidades, com a mesma forma, com as mesmas características.

É a tão famosa frase: "o que semeamos é o que iremos colher".

Porque não dá para plantar sementes de tomate, e esperar que brotem macieiras.


Toda vez que agimos, que fazemos alguma coisa, inevitavelmente imprimimos uma intenção por trás dessas nossas ações.

Conscientes disso ou não, absolutamente tudo o que todos nós fazemos, nós colocamos uma intenção dentro desses atos.

Acontece que a intenção que plantamos em cada uma das nossas ações é que tem o poder de germinar no mundo.

A intenção que colocamos em nossos atos é como se fosse o DNA dentro da semente.

Quando jogada no solo, a semente germina, e nasce aquilo que o seu DNA está programado para fazer germinar.


Por isso, a intenção que colocamos em nossas ações, é mais importante do que as nossas próprias ações.

Porque são as nossas intenções que irão definir no que os nossos atos irão se transformar.

Por isso, quando escolhemos ações que levem felicidade e sucesso aos outros, quando a intenção genuína por trás das nossas ações é a felicidade o sucesso dos outros, o fruto do nosso carma será felicidade e sucesso.

Porque o que irá germinar das nossas ações é felicidade e sucesso. Para quem desejamos e para nós também.


No livro, Deepak Chopra explica de forma muito simples como a lei do carma funciona e se aplica.


"Quando aplicada à prática da yôga, a Lei do Carma é demonstrada enquanto você executa conscientemente as suas posturas, tendo em mente que existe uma reação para cada ação que você pratica.

Durante a prática da yôga, observe as escolhas que você faz a cada momento.

Ao presenciar as escolhas que faz, você as levará para a sua atenção consciente.

Se você ficar completamente atento ao momento presente,

O momento seguinte não carregará as consequências do anterior.

A melhor maneira de se preparar para qualquer momento no futuro

É permanecer totalmente consciente no presente."


Então como podemos utilizar a lei do carma em nosso benefício?

Como podemos usar o carma para colhermos bons frutos na nossa vida?

Sempre que falamos de carma, é comum as pessoas terem um sentimento negativo sobre o assunto.

Como se o carma fosse uma praga que nos persegue pela vida.

Como se fosse apenas uma explicação, uma justificativa para os eventos ruins da nossa vida.

E isso acontece porque normalmente focamos a nossa atenção no lado escuro das coisas.

Isso porque nós normalmente perdemos bastante tempo procurando alguma justificativa para explicar os acontecimentos da nossa vida.


Mas se tudo, absolutamente tudo, tem um lado positivo e outro negativo, um lado de luz e outro lado de escuridão, então, nós podemos direcionar a nossa atenção para o lado positivo e de luz, ou para o lado negativo e de escuridão.

Cada um tem a liberdade de escolher por qualquer um desses pontos de vista.


Assim também em relação ao carma.

Acontece que quando focamos a nossa atenção para desenvolver o lado positivo e de luz do nosso carma, nós podemos usar essa lei de causa e efeito em nosso próprio benefício.

Quando fazemos isso, em vez de encontrar justificativas para os eventos desagradáveis, nós passamos a colher bons frutos na nossa vida.

Mas, como podemos fazer isso?

Como podemos mudar essa perspectiva?

Como podemos mudar essa chave?


Se todas as nossas ações geram essa força energética que retorna para nós.

E se essa força energética é sintonizada pela intenção que colocamos em nossas ações.

Então, para entender e utilizar ao máximo a Lei do Carma, a Lei de Causa e Efeito, nós precisamos estar conscientemente alertas para as escolhas que fazemos a todo momento.


Nós precisamos aprender a manter a nossa atenção direcionada para as decisões que tomamos.

Porque são as nossas decisões que determinam o futuro que viveremos.

São as intenções por trás das nossas decisões que reverberarão pelo mundo, e nos trarão tudo o que tiver a mesma característica, a mesma qualidade energética, tudo que tiver a mesma intenção.

Quando nós vivemos no automático, nós decidimos por instinto, por impulso, ou nós reproduzimos as decisões dos outros, imitamos o que os outros fazem, ou ainda, nós seguimos o que os outros nos ditam para fazer, seguimos orientações cegas.

Quando vivemos no automático nós somos influenciados por fatores externos para tomarmos as nossas decisões.

Como nós não direcionamos a nossa atenção para avaliar as nossas decisões, nós inconscientemente internalizamos as informações que o mundo nos fornece, e decidimos sem maiores considerações.

Assim, como nós não avaliamos as nossas escolhas, nós agimos como um ratinho que vai atrás do queijo da ratoeira, ou como o hamster que fica correndo dentro da roda tentando alcançar a sua comida.


Quando deixamos o nosso instinto ou os fatores externos determinarem as nossas decisões, nós ficamos fadados a cumprir um destino pré designado.

Porque se o ratinho não avalia a situação, e simplesmente corre para comer o queijo, o seu destino será fatalmente ficar preso na ratoeira e ser morto pela sua gula, pelo seu instinto.


O carma é como uma sequência de dominós. Uma vez derrubado o primeiro, todos os demais vão caindo um a um automaticamente. Isso é o destino.

Se não avaliarmos as nossas decisões, e continuarmos agindo movidos pelo nosso instinto ou pelos fatores externos, nós daremos início a uma sequência de eventos que nem sempre será o que desejamos.

Chances são de que a maioria dos eventos que se desenrolarão na nossa vida, sejam eventos que nós definitivamente não iremos gostar.


Mas, quando entendemos como o futuro é construído,

quando entendemos como o destino é desenrolado,

quando entendemos as cadeias de eventos que decorrem das nossas ações,

quando entendemos como que as forças energéticas se movimentam no universo,

quando entendemos como as nossas ações, e especialmente as intenções por trás delas, interferem no mundo.

quando entendemos tudo isso, nós conseguimos perceber que podemos manipular o nosso destino.


E podemos manipular o nosso destino escolhendo as nossas ações e as intenções que depositamos por trás delas.

E devemos fazer isso a todo momento, e em relação não somente às decisões maiores, mas também com as pequenas e singelas decisões do nosso dia a dia.

No momento anterior em que falamos sobre o primeiro princípio da economia, sobre a primeira lei que explica o que move as pessoas na busca pela satisfação dos seus interesses, eu demonstrei que, segundo os economistas, todas as escolhas que fazemos na vida possuem um preço, mas não um preço em dinheiro necessariamente.

Porque o custo de todas as nossas escolhas, são todas as outras coisas das quais abrimos mão.


Segundo os economistas nós enfrentamos o tempo todo tradeoffs.

Ou seja, a todo momento nós precisamos escolher uma coisa em detrimento de outra.

Então, tomar decisões exige, segundo a ciência econômica, que seja escolhido um objetivo em detrimento de outro.

Mas nós entramos no fluxo dos acontecimentos e somos levados pela correnteza.

Contudo tanto esse princípio econômico, quanto a Lei do Carma, dizem a mesma coisa.

Ambos estabelecem que independentemente do nosso conhecimento sobre essas trocas obrigatórias que temos que fazer quando decidimos por alguma coisa, ou do nosso conhecimento sobre o DNA que imprimimos nas ações que decidimos adotar, sempre essas decisões que tomamos implicarão no desenrolar dos eventos seguintes da nossa vida.

Ou seja, estejamos ou não conscientes das nossas escolhas diárias, das decisões que tomamos em cada ato da nossa vida, quando pegamos alguma coisa para nós, outra coisa é automaticamente tirada de nós e isso é o que conduzirá todos os demais eventos que se abrirão nos nosso caminho.


Toda vez que comemos um brigadeiro, automaticamente uma parte da nossa saúde é tirada de nós. E essa decisão de comer um, dois, três brigadeiros, conduzirão como serão os próximos eventos. Podemos ter uma dor de barriga, podemos ativar mecanismos de alergia do nosso corpo, se for o caso de sermos intolerantes a lactose, ou podemos ter uma complicação maior se formos diabéticos.

Mas não é possível avaliarmos atentamente todas as decisões que devemos tomar durante o dia inteiro.

Se fizermos isso, ficaremos loucos.

Passaremos a vida avaliando as nossas ações mais do que efetivamente agindo.


Por isso, nós precisamos treinar a nossa mente para que ela comece a fazer escolhas espontâneas corretas.

Precisamos programar o nosso cérebro com as informações necessárias para que possamos decidir sem muita reflexão.

Mas precisamos programar o nosso cérebro para que essas decisões não sejam instintivas e nem baseadas única e exclusivamente nas informações externas, nos padrões e imposições passivas do mundo.

E para fazermos escolhas espontâneas corretas, nós devemos simplesmente nos atentar para a nossa sensação de conforto ou de desconforto.

Não estamos falando aqui de zona de conforto. Isso é bem diferente.

A nossa zona de conforto é onde não precisamos fazer muito esforço para obtermos uma coisa ou outra, para realizarmos uma coisa ou outra.

O nosso sentimento de conforto e de desconforto representa algo dentro de nós.

Nós não temos um sentimento de conforto se estivermos sendo assaltados.

É muito importante fazer essa distinção. Porque são aspectos diferentes, de coisas diferentes, que implicam em efeitos diferentes.

Por exemplo, se eu quero ser advogada, se esse é o meu sonho, eu tenho um sentimento de conforto se eu estiver cursando a faculdade de direito.

Mas eu vou ter um sentimento de desconforto, enquanto eu não conseguir entrar na faculdade de direito.

Enquanto eu não estiver na faculdade de direito, tudo o que me distanciar daquele sonho vai me causando sofrimento, tristeza, angústia.


Por outro lado, mesmo que eu esteja feliz porque estou cursando a faculdade de direito, lá eu encontrarei as minhas zonas de conforto e de desconforto.

Porque na faculdade eu terei mais facilidade para aprender algumas matérias e terei mais dificuldade em aprender outras.

Mas isso não me causa um sentimento, uma sensação ruim. É apenas uma zona em que o aprendizado é mais fácil, e por isso demandam menos esforço, e outras zonas em que o aprendizado exigirá mais de mim, da minha paciência, da minha dedicação.

E para você aprimorar tudo aquilo que te faz bem, para você ser cada vez melhor naquilo que alimenta a sua alma, que lhe traz um sentimento de conforto, você precisa passar por várias zonas de desconforto, você precisa se desafiar constantemente.

Agora se você estiver em uma zona de desconforto, para atingir algo que além de tudo não lhe faz bem, para chegar em um lugar que não lhe trará um sentimento de conforto, de realização, em algum momento esse caminho será insuportável para você.

Por isso é tão importante não confundir essas duas coisas. Porque elas são absolutamente opostas.

Porque nós precisamos buscar pelas coisas que nos tragam uma sensação, um sentimento de conforto, mas nós devemos constantemente sair das nossas zonas de conforto para que possamos evoluir, nos desenvolver, nos transformar.


Por isso eu prefiro usar o termo zona de equilíbrio ou de estabilidade, em vez de zona de conforto. Assim afastamos essa perigosa confusão.


Mas, esclarecida essa importante diferença entre sentimentos de conforto e de desconforto e zona de conforto, é fundamental entendermos que para fazermos escolhas espontâneas corretas, nós devemos simplesmente nos atentar para a nossa sensação de conforto ou de desconforto.


O nosso sentimento de conforto ou de desconforto funciona como uma bússola interna que nos aponta para a direção que devemos ou não tomar.

O nosso sentimento de conforto ou de desconforto nós diz silenciosamente se aquela escolha nos fará bem ou se nos fará mal.

Porque quando nos sentimos bem por tomar uma decisão, isso significa que a nossa decisão está alinhada com os nossos valores.

Significa que ela está alinhada com os nossos sonhos.

Significa que a nossa escolha está alinhada com tudo aquilo que prezamos.


O contrário também é verdadeiro. Quando nos sentimos mal, quando nos sentimos desconfortáveis só em pensar em tomar determinada decisão, isso significa que o caminho que aquela decisão abrirá para nós não é o caminho que nos levará para um lugar que queremos chegar.

Isso significa que aquela decisão não está alinhada com os nossos valores, com as coisas que prezamos na vida.


E esse sentimento de conforto e de desconforto também é diferente de sentimento de medo. Porque o medo não é um desalinhamento de valores ou de objetivos.

Quando sentimos medo, não é a decisão que nos deixa inseguros, temerários, desconfortáveis.

Quando sentimos medo é o caminho que nos amedronta, são os obstáculos do percurso que nos impede de seguir adiante.

Então também não confunda medo com sentimento de conforto e de desconforto.


E essa sensação de conforto ou de desconforto que temos ao tomar uma decisão, ela é fisicamente perceptível.

Esse desconforto pode ser na região do coração, quando sentimos uma espécie de angústia, ou de aperto no coração.

Ou esse desconforto pode ser na região do abdômen, quando sentimos uma espécie de embrulho no estômago, ou de frio na barriga.


O nosso corpo nos envia constantemente sinais para nos auxiliar a tomar decisões melhores, para tomarmos decisões que sejam capazes de abrir novos caminhos que nos levem para lugares que nos tragam prazer e satisfação.

Portanto, para maximizar a possibilidade de que as nossas escolhas e ações gerem reações revolucionárias no mundo, nós podemos usar o nosso próprio corpo como um instrumento de determinação das nossas decisões.

E fazemos isso apenas nos atentando à sensação de conforto ou de desconforto.

E o que podemos fazer com os carmas passados?


O que podemos fazer com as consequências que estamos enfrentando em virtude das escolhas, conscientes ou inconscientes, que fizemos no passado?

O que podemos fazer com os caminhos que estamos percorrendo em virtude das decisões mal avaliadas que fizemos nos passado?


Deepak Chopra aponta em seu livro 3 formas que podemos lidar com os carmas passados.


  1. Podemos simplesmente pagar os nossos débitos. Ou seja, podemos simplesmente passar pelo sofrimento que a nossa escolha implicou. Podemos simplesmente passar pela dificuldade que provocamos, sabendo que estamos pagando por algo que fizemos no passado.

  2. Podemos transformar o carma, o sofrimento, a dificuldade advinda de um carma passado, em uma experiência mais agradável. E nós fazemos isso quando passamos a ver essas situações indesejadas como desafios, como oportunidades de amadurecimento, de aprendizagem, de transformação. Nós escolhemos transmutar o carma negativo em um carma positivo. Nós escolhemos transmutar um carma que nos faz mal, em um carma que tem o potencial de nos melhorar.

  3. Ou nós podemos transcender esse carma. Podemos passar por cima do sofrimento, da dificuldade advinda de um carma passado. Podemos escolher por atravessar esse caminho sombrio, esse túnel escuro até o final, e ponto.


E por fim, quais são as características da Lei do Carma?

Essa lei é representada pelo dia da semana de Terça-Feira.


Seu mantra é "OM KRIYAM NAMAH"

Que significa "As minhas ações estão alinhadas com a lei cósmica"


O chacra da Lei do Carma é o PRIMEIRO, localizado na base da coluna vertebral, age sobre o plexo do sacro, e influencia as glândulas supra renais.

É o chacra RAIZ, conhecido como MULADHARA.

A cor desse chacra é vermelha.


Este chacra está associado ao elemento da TERRA e ao sentido do OLFATO, e ele governa as nossas necessidades mais básicas de nossa sobrevivência.

É o primeiro centro de energia.

Manter a energia desobstruída e circulando nesse chacra de origem é o segredo tanto da abundância física quanto da emocional.


Esse foi o tema de hoje:

A Terceira Lei Espiritual do Sucesso

A Lei do Carma, da Causa e Efeito, e a sua relação com a transformação interior por meio das nossas ações.


TEMPO DE MEDITAR | Daiana Oliveira

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